Reportagem de Raphael Bezerra para o Jornal Opção.

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) condenou o plano de saúde Hapvida a pagar R$ 8 mil em indenização por danos morais e materiais a um paciente com Síndrome de Guillain Barré. De acordo com a denúncia, o homem foi admitido no pronto socorre, mas precisou esperar três dias para ser diagnosticado e mais quatro para o o tratamento.

A decisão foi proferida pela 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais de Goiás, que reformou uma sentença de primeiro grau que havia negado o pedido. A advogada Ana Helena Guimarães, diz que o paciente correu risco de vida com o tratamento inadequado pela emergência do plano.

De acordo com ela, o homem procurou atendimento com sintomas de parastesia progressiva nos membros inferiores. A demora no diagnóstico foi a primeira etapada em uma tríade de equívocos. O paciente demorou ser encaminhado para a fisioterapia e teria recebido medicação incorreta ministrado pelos profissionais.

Ao analisar o recurso, o relator juiz Pedro Silva Corrêa, considerou falha na prestação do serviço pelo plano de saúde. O voto foi seguido pelos colegas de turma. Na decisão, Corrêa apontou que em casos de emergência, o que se espera de uma operadora de plano de saúde, no mínimo, é um atendimento eficaz e célere, o que não ocorreu no caso dos autos.

Link da reportagem: https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/justica-goiana-condena-hapvida-a-pagar-r-8-mil-por-negligencia-na-emergencia-488192/

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